Gosta de vinhos e não sabe por onde começar?
Nesta matéria entregamos dicas para aqueles que estão começando a se aproximar do mundo dos vinhos e não sabem por onde começar.
A lógica é muito simples: para quem está dando os primeiros passos neste fascinante mundo e está começando a se apaixonar por este nobre produto, a primeira – e óbvia – dica é partir do mais fácil para o mais complexo. Alguns vinhos são muito mais fáceis de entender e de degustar, devido a muitos fatores, mas principalmente por motivos que estão relacionados com a quantidade de elementos que um vinho tem para analisar.
Independente do que se trate, seja vinho branco ou tinto, temos sempre que começar com vinhos “varietais”, ou seja, que não foram estagiados em madeira. Se o vinho tiver passado por madeira, dê preferência ao que tenha estado por um período muito curto – e, de preferência, em barricas de madeiras já usadas antes.
Outro assunto importante é que estes vinhos têm que ser de uvas tradicionais. No caso dos vinhos brancos é recomendável começar com os feitos pelas uvas Sauvignon Blanc e Chardonnay. Estas uvas têm diferenciais entre si muito marcantes, que é o caso do primeiro exemplo. Uma excelente intensidade aromática e normalmente um perfil aromático muito fresco e cítrico (maçãs verdes, pêssego, frutos tropicais, etc.), e que vai depender do nível de madures inicial da uva.
Já os Chardonnays terão um aroma menos intenso e seu perfil aromático vai estar também relacionado com as frutas brancas – mas estas vão ter um caráter muito mais maduro. Normalmente os Sauvignon Blanc não têm estágio em madeira, já os Chardonnays quase sempre têm; por isso que frequentemente encontramos neles notas defumadas (como baunilha, canela, etc.).
À boca os Sauvignons Blanc são geralmente de um frescor muito marcado, muito acentuado, e os Chardonnays em questão se destacam pelo volume e viscosidade que têm ao paladar. Essas duas uvas são muito interessantes para começar a aprender a degustar. Um detalhe importante é degustar ambos os vinhos juntos, para poder aprender e entender suas diferenças.
No caso dos vinhos tintos, o mais recomendável para ter esta aproximação a este mundo é começar com uvas que tenham uma “dureza” menor, ou seja, que tenham taninos mais macios. As uvas que têm de maneira natural este tipo de taninos são os elaborados em base de Pinot Noir, Merlot e Carménère – prefira sempre estes vinhos da forma varietal.
O importante é se afastar dos vinhos “suaves” (que contenham açúcar) e sempre preferir vinhos “secos” (secos significa, literalmente, carente de açúcar residual).
A boa noticia é que estes tipos de vinhos são por muitos motivos os mais baratos que as vinícolas produzem. Isto se explica porque provém das parreiras com maior rendimento por hectare dentro de um vinhedo, e também porque são produzidos sem a necessidade de estagiar em barricas de madeira, o que encarece consideravelmente o custo do vinho.
Estão aí algumas sugestões de vinhos para aqueles que estão começando a beber vinho:
Brancos:
- Santa Ema Sauvignon Blanc 2011;
- Portal del Alto Sauvingon Blanc 2011;
- Bravado Wines Marina Sauvingon Blanc 2011.
Tintos:
Gostaria de ser um apreciador de bons vinhos.
Boa tarde Eduardo. Pode seguir estas dicas, todos os vinhos citados são de ótima qualidade. Depois você apurará o paladar descobrindo qual o tipo de vinho mais se adequa ao seu gosto.
Alex, bom dia!
Muito interessante seu post, mas você não falou sobre a uva de cabernet sauvignon e malbec (tinto). Tem alguma opnião à elas com relação a tempranillo e carniere?
Bom dia Rafael, obrigado por sua pergunta.
Como a ideia da matéria era indicar uvas que são mais fáceis de degustar, coloquei só as uvas que têm um paladar de uma suavidade mais acentuada, tipo Pinot Noir, Merlot e Carménère. As uvas que você colocou na sua mensagem produzem vinhos mais estruturados, e de uma textura mais “áspera”, sendo assim é melhor deixá-los para uma segunda etapa. No caso de que você tenha preferência por estas uvas que mencionou, talvez signifique que você já está nesta segunda etapa. Aproveito para indicar um Tempranillo, que tem tipicidade da uva, mas em um estilo moderno e com um paladar muito equilibrado… É delicioso: Pascual Toso Malbec Estate Cabernet Sauvignon 2011.
quero comprar os vinhos que voces indicaram , onde comprar em uberlandia mg
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Olá,
Parabéns pelo blog!
Vi que vc classificou como “varietais” os vinhos sem passagem por madeira.
Eu sempre entendi o termo varietal como o vinho no qual predomina uma única variedade de uva. Em oposição aos vinhos de corte, (nos quais há um ‘blend’ de diversas castas).
Estou enganado?
Olá, Marcio. Agradecemos o elogio!
Quanto à sua pergunta:
Não está enganado não. Os vinhos, para serem “varietais”, precisam cumprir 2 requisitos:
1: Serem unicamente elaborados a partir de uma variedade de uva. Do contrário, se chamarão bleds, assamblages etc.;
2: Não ter tido estagio em madeiras. Do contrário, serão vinhos que terão “Reserva” em seus nomes – termo que pode derivar de acordo com as alternativas da vinícola, como por exemplo Gran Reserva, Barrel Select, Premium, etc., mas o que tem em comum é que sempre terão passagem por madeira.
OBS:
1: Quando tem uma % pequena, que não supere aos 15%, costumam-se manter o nome de vinho varietal;
2: Quando temos um vinho onde só uma parte menor a 15% teve estágio em madeira, costuma-se manter o nome de varietal.
Att,
Alex Ordenes